Como se sabe, Google, como outros motores de busca, leva em conta uma série de

parâmetros na hora de posicionar as páginas nos resultados de busca que tem indexado. Em relação a estes critérios tem havido muita especulação e calcula-se que podem ser perto de 200.
No Search Engine Journal propuseram uma lista para que, através da ajuda de outros SEO’s se possa completar e tentar descobrir a grande
maioria dos critérios utilizados pelo Google, o seu objetivo é chegar a 200.
Alguns itens da lista não estão bem claros – se servem para o Google ou não – mas de certeza que mal não farão para qualquer página.
Aqui está a lista traduzida e classificada de acordo com os diferentes critérios.
No que respeita ao domínio (13 fatores)

- Idade do domínio.
- Tempo que falta para o registo do domínio expirar.
- Informação do domínio – oculto, anónimo, visível (Whois).
- Domínio de primeiro nível (geo-posicionamento .com em relação. pt).
- TLD – Top Level Domain (.com versus. info).
- “Subdomínio ou domínio (?).
- Registos anteriores do domínio (como que frequência muda de IP).
- Proprietários precedentes do domínio (com frequentemente muda de proprietário).
- Palavras-chave no domínio.
- IP do Domínio.
- Vizinhos do domínio.
- Informação feitas ao seu domínio de outras páginas (sem links).
- Opções de orientação geográfica (Geo-Targeting) utilizada no Google Webmaster Tools.
Referente ao servidor do alojamento (2 fatores)
- Onde está o localizado o servidor.
- Uptime do servidor (se não está fora de serviço).
Referente à arquitetura/estrutura da página (8 fatores)
- Estrutura das URL’s.
- Estrutura do HTML.
- Estrutura semântica.
- Uso de arquivos JavaScript e/ou CSS externos.
- Site acessível (uso navegação inacessível, JavaScript, flash, etc.).
- Uso de URL’s canónicas.
- Código HTML correto e válido (?).
- Uso de cookies.
Relativamente ao conteúdo (14 fatores)
- Idioma da página.
- Se o conteúdo é único.
- Quantidade de conteúdo (texto vs HTML).
- Densidade de conteúdo não linkado (links vs texto).
- Rácio de conteúdo unicamente textual (sem links, imagens, código,..).
- Conteúdo sazonal/atual (por exemplo, para consultas relacionadas às estações do ano).
- Informação semântica.
- Conteúdo etiquetado para uma categoria geral (transacional, informacional, navegacional).
- Conteúdo/Nicho de mercado.
- Uso de palavras-chave sinalizadas.
- Texto nas imagens (atributo alt e title) (?).
- Conteúdo malicioso (provavelmente colocado por hackers). Qualidade do conteúdo, focalizado também na ortografia.
- Uso absoluto de novas e únicas frases.
Referente aos links internos (5 fatores)
- Número de links internos a uma página.
- Número de links internos a uma página com exactamente o mesmo texto.
- Número de links internos a uma página desde o conteúdo (em vez da barra lateral ou na barra de navegação, rodapé da página…).
- Número de links utilizando o atributo “nofollow” (?).
- Densidade de links internos.
Referente à popularidade do site (7 fatores)
- Conteúdo do ficheiro robots.txt.
- Frequência da actualização do site.
- Dimensão global do site (número de páginas).
- Idade do site, desde a primeira vez que Google o descobriu.
- Use do Sitemap XML.
- Conteúdo descoberto que gera confiança. Informação de contacto, política de privacidade, TOS (terms of service), etc…
- Tipo de site (por exemplo um blog ao invés de um site de informação).
Quanto a fatores específicos (9 fatores)
- Tag “meta robots” na página.
- Antiguidade da página.
- Frequência de edição da página.
- Repetição do conteúdo em outras páginas no mesmo site (conteúdo duplicado interno).
- “Legibilidade” do conteúdo (?).
- Tempo de carregamento da página.
- Tipo da página (Inicio vs Quem somos).
- Popularidade interna da página (o número de links internos que tem para esta).
- Popularidade externa (número de links externos relevantes para outras páginas deste site).
Referentes ás palavras-chave (13 fatores)
- No título da página.
- No princípio do título da página.
- Nas etiquetas “alt”.
- No texto de um link para uma página interna.
- No texto de um link para uma página externa.
- Palavras-chave em negrito ou itálico (?).
- No começo do corpo do texto.
- Ao longo do corpo do texto.
- Palavras-chave sinónimas e relacionados com o tema da página ou site.
- Palavras-chave no nome do ficheiro.
- Na URL.
- Sem colocá-las de forma aleatória, de propósito.
- O uso (abuso) de palavras-chave usadas dentro de comentários HTML.
Quanto aos links externos (8 fatores)
- Número de links externos (por domínio).
- Número de links externos (por página).
- Qualidade dos sites a que ligam.
- Links para “maus vizinhos”.
- Relevância dos links externos.
- Links para páginas 404 ou páginas de erro.
- Links para agências “SEO” a partir do site do cliente.
- Imagens como link a outros sites.
Referente aos backlinks (links entrantes) (21 fatores)
- Relevância do site que te liga.
- Relevância da página que te liga.
- Qualidade do site que te liga.
- Qualidade da página que te liga.
- Backlinks desde redes de sites.
- Citações mútuas (com sites que tem as mesmas fontes de backlinks)
- Diversidade no perfil dos links (nos sites que te ligam).
- Diversidade de palavras-chave utilizadas nos links (anchor text).
- Diferentes IP’s dos sites que te ligam.
- Diversidade geográfica.
- Diferentes domínios de topo TLD – Top Domain Level – (.com, . org, .net, .pt, etc.)
- Diversidade temática e/ou actualidade.
- Diferentes tipos de sites que te ligam (logs, directórios, etc.)
- Diversidade dos lugares onde te ligam.
- Links de autoridade por cada link entrantes.
- Links de um mau vizinho (presença/ausência de links marcados nestes locais).
- Rácio de links recíprocos (feito para ti e devolvidos. Relevantes para o perfil geral de links recebidos).
- Rácio de links de sites/redes sociais (links de social media versus perfil total de links recebidos).
- Padrões anormais e tendências (como aumentos/diminuições bruscas no número de backlinks).
- Citações na Wikipedia e DMOZ.
- Os registos históricos no perfil (alguma vez apanhado na compra/venda de links, etc.).
- Links de sites sociais de favoritos (como o del.icio.us, Google bookmarks, etc ).
Referente a cada link em particular (6 fatores)
- Autoridade TLD (.com versus .gov).
- Autoridade do domínio que te liga.
- Autoridade da página que te liga (Page Rank).
- Localização do link (rodapé da página, no corpo do texto, menu de navegação…).
- O texto do link (e texto do atributo “alt” nas imagens com links).
- O atributo “title” no link.
Quanto visitantes (6 fatores)
- Número de visitas.
- Demografia do visitante.
- “Rácio de retenção” (quanto tempo permanece na página).
- Comportamento de navegação do visitante (que outros sites costuma visitar).
- Tendências e padrões do visitante (como o súbito aumento de tráfego de entrada na página).
- Quantas vezes um visitante clica no seu site nas SERP’s.
No caso das sanções (12 fatores)
- Abuso de palavras-chave (keyword stuffing).
- Deteção na compra de links.
- Deteção na venda de links.
- Registos de spam (em comentários, fóruns, etc.).
- Cloaking.
- Texto oculto.
- Conteúdo duplicado.
- Historial de penalizações para este domínio.
- Historial de penalizações do proprietário.
- Historial de penalizações para outros sites com do proprietário.
- Registos de ataques de hackers no passado.
- Redireções 301 erróneas: redireção dupla, redireccionamentos terminando em 404.
Outros (6 fatores)
- Registar o domínio do Google Webmaster Tools.
- Presença do domínio no Google News.
- Presença do domínio no Google Blog Search.
- Domínio usado no Google Adwords.
- Domínio usado no Google Analytics.
- Nome comercial/referências externas da marca.
É importante lembrar que esses critérios não são oficiais e são apenas um pequeno guia com base na experiência de pessoas dedicadas ao mundo do SEO.